quarta-feira, 27 de setembro de 2017

A Geração “Rock in Rio”: cerveja a 12 reais e uma GO-PRO na mão...


 
 Fala galera,


 Ultimamente não tenho estado muito afim de escrever sobre a parte mais técnica dos investimentos. Como hoje estou  muito alocado em ações, incrivelmente a subida recente da Bolsa me fez atingir minha meta de final de Novembro!!! Isso tem seu lado bom, pois me motiva muito ver o gráfico acima da linha da meta, mas, por outro lado, dá uma certa preguiça de ficar acompanhando e de pensar em outras formas de alocação ou aumento de rentabilidade. 
  
E, sinceramente, falar só de dinheiro, aportes e opções de investimentos cansa. Acaba sendo repetitivo, até porque muitas vezes o melhor a fazer é deixar o dinheiro quietinho e os juros compostos fazendo sua parte. Sem esquecer os aportes mensais, claro...

Aproveitando que a parte financeira vai bem, aproveitei para começar a reequilibrar outros aspectos da vida, como a prática de esportes e uma alimentação mais saudável, e algo que gosto muito também, que é a música.

Então, saindo um pouco do lado das Finanças, na última semana fomos bombardeados com notícias sobre o Rock in Rio, sobre as inúmeras incríveis bandas que estiveram por aqui e como as pessoas que estiveram lá fizeram de tudo para não perder o evento.  

Sempre fui um aficcionado pelo rock, e acompanho muitas das bandas que vieram, há muito tempo! O Guns´n´Roses, por exemplo, fui no show deles há mais de vinte anos atrás. Ao assistir os shows pelo You Tube, lembrei de como me divertia naquelas ocasiões, mas vejo que durante esses anos muita coisa mudou.

A começar pelo preço dos ingressos. Não acredito que alguém em sã consciência seja capaz de pagar 500 reais por um ingresso de pista premium, ou 250 reais por uma pista comum para ver o show lá da “casa do chapéu”!  E essa semana, perguntando a uma colega que foi assistir ao Bon Jovi quanto custava uma cerveja, quase caí de costas: inacreditáveis 12 reais!

E o pior, para chegar no show ela teve cruzar uma cidade em verdadeira guerra civil. O Rio de Janeiro hoje é certamente mais violento do que qualquer grande cidade na Síria ou no Iraque e ainda tem gente que chama isso de diversão.

Bom, acho que cada um escolhe o que faz com seu tempo e seu dinheiro, mas não vou deixar de registrar aqui o que achei ainda mais bizarro: ao procurar os shows do evento no You Tube, percebi que ninguém mais assiste o show de fato. Só fica filmando!! Inacreditável, busquem pelas músicas mais famosas das principais bandas e vejam as pessoas na pista. Ninguém assiste nem curte 100% o show, só fica filmando, muitos com suas Go Pros (os que conseguiram chegar lá sem ser roubados no caminho – e não sabem se chegarão com as câmeras em casa também...rsrs).

Só sei que tudo isso me leva a questionar a classe média brasileira, que é a maioria do público que estava lá. Hoje fulano não tem dinheiro para pagar o condomínio, mas vai em show com ingresso a 500 reais e cerveja a 12 reais. O mais importante é o parecer, não é o ser. Mais importante postar do que estar lá de fato.

Na empresa que trabalho vários fizeram “bate e volta” até o festival e no dia seguinte estavam lá feito zumbis tomando café o dia inteiro, fingindo que estavam trabalhando, mas o mais importante é bater no peito e dizer que foi. E a carreira que se dane. Eles acham que o chefe tem que entender que eles são descolados, que o certo é chegar mais tarde no outro dia, pedir desculpa pelo atraso com aquele sorriso amarelo no rosto,  a vida segue e fica tudo bem.

É...definitivamente acho que estou ficando velho, mas tenho pena dessa molecada sem identidade de hoje, e pior, que não tem noção do que faz com seu tempo e seu dinheiro.

Vou repetir aqui o que o ditado popular fala: “dinheiro não aceita desaforo”. E não preciso ficar repetindo as lições da maioria dos colegas aqui da Finansfera sobre controle de gastos e a importância de se começar a investir cedo se você quer ter alguma tranquilidade no futuro.

Mas que cada um seja feliz do jeito que ache melhor....

Abraços

domingo, 17 de setembro de 2017

Histórias reais de quem ganha muito dinheiro: O “Turco”.




Fala galera,

Uma discussão recente que tem se repetido em alguns blogs é sobre a melhor maneira de se acumular patrimônio: juntando e aportando de forma disciplinada ou através do empreendedorismo.

Através dos comentários nos blogs, inclusive aqui, é fácil constatar que a maioria ainda prefere o caminho mais “tranquilo” de ter um emprego estável, controlar os gastos com disciplina e aportar o superávit.

Porém, andei pensando sobre algumas pessoas ao meu redor, pessoas que conheço muito bem suas histórias, que realmente ficaram ricas. Estou falando aqui de patrimônios líquidos acima de 10 milhões, algo que foge muito da média da Finansfera.

E quantos vocês acham que seguiram a receita EMPREGO + DISCIPLINA + APORTES?

Nenhuma. ZERO!!! ROSCA!!!

Imagino que todos já suspeitem o que essas pessoas tem em comum: SIM, TODOS SÃO EMPREENDEDORES.

Este será o primeiro de uma série de posts onde vou contar um pouquinho da trajetória destas pessoas nos negócios, para que possamos entender o que eles fizeram de certo ou errado, ou suas características pessoais, que foram relevantes para seu sucesso.

O primeiro personagem de que vou falar, vou chamar aqui de “Turco” em função de pertencer a um dos principais grupos de imigrantes (o “turco” aqui é para generalizar mesmo, não vou revelar se ele é sírio, libanês ou turco mesmo).

É uma pessoa real, de quem já tive bastante proximidade, mas que hoje encontro esporadicamente.

O turco vem de uma família numerosa, com muitos tios, irmãos e primos e todos tem um histórico de longa data de ter diversos pequenos negócios, os “LOJINHA”, sendo a grande maioria na região central de grandes cidades.

Vale aqui um adendo. As primeiras gerações, logo que imigraram para o Brasil, começaram com venda “porta a porta” mesmo, o mascate. Com muito suor e trabalho abriram os “LOJINHA”. Hoje suas famílias já estão na terceira geração e muitos já passaram do “LOJINHA” para negócios muito maiores, como grandes confecções, pequenos centros comerciais até aluguel de prédios inteiros. Alguns inclusive, iniciaram com a prestação de “serviços financeiros” para a comunidade e com o tempo tornaram-se verdadeiros banqueiros, possuindo “Factorings” ou empresas de crédito.

Voltando ao TURCO. Faz parte da segunda geração e viu o pai sair do “nada” para ganhar muito dinheiro com vendas de tecidos e posteriormente com outros negócios, principalmente imobiliários.

Detalhe: não estudou além do 2º grau, apesar de ter estudado em bons colégios, onde seus colegas de classe média seguiram o caminho básico de vestibular, faculdade e depois arrumar um emprego, trabalhando para alguém.

O TURCO, apesar de ter frequentado o colégio, nunca se interessou em fazer uma faculdade, e os pais, tios e a comunidade em geral nunca o recriminaram por isso. Ele acabou trabalhando muito cedo nos negócios do pai, e foi desenvolvendo um senso muito apurado para os negócios e algo que a classe média tradicional não costuma desenvolver em seus filhos: a arte de vender aliada a uma enorme habilidade para trabalhar em parceria ou sociedade.

Tive a oportunidade de ver o TURCO ir do “céu ao inferno” algumas vezes. Uma vez ele quebrou um negócio que durante muitos anos ia de vento em popa no ramo de confecção. E O QUE ELE FEZ? Foi buscar ajuda com os familiares.

E aqui vale uma observação: acho que uma grande vantagem tanto das comunidades de origem árabe quanto os judeus é como eles se ajudam mutuamente a levantar após as quedas. E não é somente apoio moral não. Os que estão em melhor situação dão dinheiro mesmo. E o mais inacreditável: muitas vezes nem pedem de volta.

Bom, nosso camarada fez isso e após alguns anos de perrengue, apertando o cinto para pagar as contas, se reergueu com outro negócio, e esse realmente bombou. O cara se capitalizou vendendo alguns imóveis da família e investiu em um bairro que tinha potencial de estourar para o comércio, pois estava muito próximo a outro bairro bem comercial. Foi lá e construiu um pequeno centro comercial, daqueles tipo “Galeria Pajé” mesmo. Não saberia de antemão quantos espaços conseguiria alugar.

Conseguiu ocupação máxima em pouco tempo. Hoje aluga cada espaço com preços entre 4 e 5 mil reais fora luvas anuais dos comerciantes. Considerando que ele oferece muitas dezenas de boxes, não fica difícil deduzir que ele fatura muitas dezenas de milhares de reais por mês, fora uma bolada inacreditável de luvas no fim do ano.

Agora, comparando a história do TURCO com a da maioria dos “soldados da Finansfera”, vejo algumas diferenças fundamentais:

1) o cara não está nem aí para juntar dinheiro e aportar. Se ele quer mais dinheiro ele põe na cabeça que precisa faturar mais e corre atrás, seja com o negócio atual ou com outro;

2) não se preocupa com o imposto de renda, visto que coloca tudo no nome de familiares e declara muito menos do que realmente fatura, pois nesse tipo de ambiente a maioria dos pagamentos é feito em dinheiro vivo;

 3) ele não tem como escapar do “Brasil real”: uma vez por ano no mínimo tem que pagar “um agrado” para a fiscalização;

 4) o cara não sabe NADA de Bolsa, TD ou Fundos Imobiliários. NADA!! O máximo que faz é entregar uma quantia por mês a um amigo que mexe com previdência privada. Vai na confiança mesmo.

5) Não passa vontade. Compra tudo do bom e do melhor. Viaja para o exterior a hora que quer. Compra o carro que tem vontade (de algumas centenas de milhares de reais, blindado claro). OU SEJA, NÃO TEM MENTALIDADE FRUGAL.

E, por último, mas o mais importante: SE PRECISAR RECOMEÇAR DO ZERO, ELE CAI, LEVANTA E FAZ TUDO DE NOVO.

Esse post é um pouco provocativo, para abrirmos a mente mesmo, pois sinto que na maioria dos blogs aqui existe uma verdade aceita como uma espécie de Dogma, de que o melhor caminho para a Independência Financeira é o tradicional modelo FRUGALIDADE X APORTES X JUROS COMPOSTOS.

Mas dependendo do perfil de cada um, o empreendedorismo pode ser um caminho mais curto.

Tentei passar aqui uma história real, de alguém que conheço e acho que não deve ser tão incomum no meio dos ricos no Brasil.

E aí? O que você achou da história?

Acha mesmo que o caminho para enriquecer é a disciplina dos aportes?

Abraços

domingo, 3 de setembro de 2017

O peso do funcionalismo público: por que o Brasil não decola?


Fala galera,

Já falei aqui antes que, apesar de um certo ânimo com a retomada da economia, estou com uma pulga atrás da orelha com esta aparente calmaria para os investimentos. Bolsa subindo, noticiário político razoavelmente tranquilo. Só para vocês terem uma idéia, bati a minha meta de patrimônio para final de Outubro ainda no começo de Agosto. Ou seja, se não aportar nada até o final de Outubro e a Bolsa se mantiver perto dos 70.000 pontos já estarei onde tinha planejado.

Por outro lado, ao pesquisar alguns dados econômicos para ver o que realmente mudou no Brasil que justifique tal euforia, acabei me deparando com alguns números que me deixam cada vez mais revoltado com a maneira como nossos “administradores” tratam o dinheiro que eu, você e todos que pagam impostos suamos para conquistar.

Vamos começar com o tamanho da dívida do Estado brasileiro hoje. Você sabia que a dívida pública hoje está na casa dos 3,34 TRILHÕES DE REAIS? Sim trilhões, isso mesmo...Isso é a soma de tudo que o governo deve, seja para bancos ou para você que comprou Tesouro Direto.

E o que isto tem de preocupante?

Se você tem acompanhado o noticiário, pode ter visto que o governo está tentando aprovar o orçamento 2018, inicialmente com um rombo de 129 bilhões nas contas públicas, mas para ser revisado posteriormente para 158 bilhões. Ou seja, direto ao ponto: o governo já está declarando que vai gastar mais do que tem. Vai gastar, se tudo der certo para ele, 159 bilhões a mais do que tem.

O que aconteceria em uma empresa privada, se você declarasse: “chefe, a situação está meio difícil esse ano, temos muitas despesas, e crescentes...e além disso nosso faturamento vem caindo bastante. Então gostaria de te pedir que leve para a presidência a proposta de pedir uns 20 milhões para o nosso departamento, mesmo sabendo que a empresa não vai faturar nem cinco milhões, e estamos devendo para todos os bancos...você sabe, o pessoal já está meio insatisfeito, achando que não tem benefícios suficientes, querem aumento do auxílio-moradia, do vale-alimentação, querem um auxílio para comprar ternos e também um auxílio-lazer, que pelo menos a empresa pague a prestação do clube para as crianças....”

Você percebe como esta situação seria surreal em uma empresa privada? Se eu fosse pedir isso ao meu diretor, provavelmente seria o fim de minha carreira naquele momento.  

Mas no setor público tudo pode, não é mesmo?

Pesquisando sobre dívida pública, obviamente que um dos primeiros fatores que aparece é o custo para manter a máquina estatal, ou seja, a despesa para manter os servidores.

E o mais impressionante é ver que o brasileiro está cansado de saber de tudo isso e não faz nada.

Tomemos como exemplo o Judiciário, que acho hoje o maior exemplo de descalabro com o uso do dinheiro público. Parece que eles são realmente uma casta superior, que não abririam mão de seus benefícios nem se tivéssemos uns 30% ou 40% de desempregados. Vejam a comparação com outros países:


 

Apesar da proporção de juízes por 100.000 habitantes não ser tão grande, abaixo de um juiz no Brasil há uma multidão de servidores que ganham em média quase R$10.000 por mês. Isso sem contar a infinidade de auxílios, bolsas e tudo mais que eles puderem inventar em benefício próprio. Tudo com o nosso dinheiro, ou seja, dinheiro de impostos.

Portanto, o gasto em relação ao PIB (1º gráfico) é muito mais alto do que qualquer outro país.

Outro exemplo lamentável que foi veiculado na imprensa nas últimas semanas: funcionários do BNDES (bancários mesmo) chegam a ganhar R$80.000 por mês em média, em função de acordos coletivos com os sindicatos que garantem distribuição de parte dos “lucros” do banco.

Meu Deus, quer dizer então que agora funcionário público tem participação em lucros? Já que trata-se de instituição pública, entendo que tais lucros deveriam ser revertidos para a sociedade, que paga impostos para manter toda essa estrutura.

Se eu passar pesquisando mais exemplos de categorias com salários e benefícios surreais, vou gastar uma semana aqui, tempo que não tenho, pois preciso trabalhar, gerar riqueza para a empresa e garantir o meu, ao contrário da maioria dos pertencentes a estas castas.  

Não vou nem citar exemplos das aposentadorias de servidores para não ficar nervoso. Enquanto passamos a vida inteira juntando dinheiro e aportando visando uma vida tranquila, muitos servidores não precisam fazer absolutamente nada demais e é muito comum aposentarem-se com salários acima de R$20.000 por mês. E, mais uma vez, quem paga a conta?

E por que estou insistindo nesse ponto?

Temos uma dívida de TRILHÕES e não conseguimos economizar alguns bilhões para colocar o país nos trilhos de volta. Temos um governo que não “corta na carne”, ou seja, não reduz despesas com o funcionalismo, visando se garantir no poder. Acaba cortando somente investimentos (até em Sáude e Educação) mas não mexe com os interesses das castas superiores do funcionalismo. E não só esse governo, que é simplesmente continuação do anterior, mas TODOS que conheci até hoje.

E qual é o impacto de tudo isso sobre a competitividade de nosso país?

Em minha opinião, o que gera riqueza para um país e faz a economia ir para outro patamar são os empreendedores, que criam tecnologia ou soluções inovadoras. Um país que não inova, não empreende, está fadado a viver principalmente da exploração de seus recursos naturais. Por isso somos eternamente o grande exportador de commodities, o grande celeiro do mundo no agronegócio.

Simplesmente, grande parte dos recursos que poderiam ser direcionados para estimular o crescimento através de inovação e ganhos de produtividade para o país, vai para o ralo da máquina estatal.

Veja no Bovespa a quantidade de grandes empresas que desenvolve tecnologia, em comparação a “exploradoras” de recursos naturais. A proporção é simplesmente ridícula.

Já nos EUA, o futuro está nas empresas de tecnologia, biotecnologia, inteligência artificial, entre outros.

Você é capaz de me dizer uma só empresa inovadora brasileira, que revolucionou algum mercado, como a Amazon, Netflix ou Uber?

Não existe!  (e me desculpe se você conhece alguma, mas não será regra e sim a exceção, será um “ponto fora da curva”)

Voltando à questão do governo gigante e parasita. Para manter o status quo de classe privilegiada e buscar sempre aumentar os próprios benefícios, tanto a classe política quanto servidores sempre criam dificuldades para o empreendedor para vender facilidades. Por isso que demora-se mais de 100 dias para abrir uma empresa por aqui ou paga-se uma quantidade ridícula de impostos. Sem falar nas licenças, alvarás, necessidade de autenticar tudo em cartório, entre inúmeras outras dificuldades. Ah...e as eventuais propinas para agentes públicos.

Outra consequência nefasta para o empreendedorismo, é que, ao destinar a grande fatia do bolo para manter a máquina pública, também não sobra quase nada para investir em pesquisa de novas tecnologias nas universidades. Por isso, na maioria das universidades federais ou estaduais, há pouca ou nenhuma pesquisa de alto nível. E a conexão das universidades com a indústria é quase nula. Tenho um certo contato com professores universitários e eles não fazem idéia do que se passa em uma grande empresa. São alienados mesmo. Vivem no mundo da teoria, e, por que não, da fantasia.

Ao final das contas, a conclusão é uma só: o mesmo bolo que alimenta o funcionalismo é o bolo que poderia alimentar uma sociedade de livre mercado, incentivando a meritocracia, o empreendedorismo.

Estamos caminhando na direção contrária. As cabeças mais bem preparadas, ao invés de dedicarem-se a ter seu negócio ou contribuir com empresas para gerar soluções inovadoras, passam anos fora do mercado decorando apostilas para ter uma vida mais tranquila, emprego com estabilidade e altos rendimentos, gerando muito menos valor para a sociedade do que um empreendedor ou funcionário privado. O trabalho destes (ou da grande maioria) é só para manter a máquina pública funcionando.

Colegas, acredito sinceramente que, para o Brasil dar um salto de crescimento, precisamos diminuir o tamanho do estado, cortando gastos (e não aumentando impostos) e garantindo recursos para a iniciativa privada empreender e gerar inovação.

Os exemplos de países que fizeram isso com sucesso são muitos. A título de exemplo, pesquisem sobre o caso recente de crescimento da Irlanda. Ao reduzir o tamanho do gasto estatal, atraíram tanto investimento que chegaram a crescer mais de 13% em um único ano. Enquanto isso nosso governo está comemorando crescimento de 0,2% do PIB no último trimestre.

Não tenho nada pessoal contra funcionários públicos, mas do tamanho que está a máquina e a disparidade de recursos destinados para o público ou privado, o Brasil vai dar outro “vôo de galinha” nos próximos anos, e seremos eternamente o país do futuro.

Ano que vem teremos eleições e pretendo apoiar somente candidatos que demonstrem claramente preocupação em diminuir o tamanho do estado e sua influência sobre o mercado.

Também estou pensando seriamente em me filiar a algum partido de visão mais liberal e pró-mercado.

Acho que chegamos a um ponto que não podemos mais ficar de fora do processo político. O brasileiro precisa começar a participar, fiscalizar seus candidatos diariamente, comparecer a assembléias quando decisões forem votadas. Sair dessa passividade. Caso contrário sempre ficaremos nas mãos de políticos parasitas em conluio com as castas privilegiadas.

Desculpem-me pelo texto longo. Não sou economista ou cientista político, e não é um assunto simples, então fica difícil resumir muito sem perder a clareza.

Sou somente um cidadão comum em busca de um país melhor para se viver e investir.

Abraços.